DEPOIS DO AMOR
O amor!
Esse indecifrável,
inenarrável,
que em nós habita;
hotéis serenos.
Que em nós incita;
desejos plenos.
Que em nós destila;
doces venenos.
Que em nós transforma;
mundos pequenos.
Ah, o amor!
Tudo em ebulição e calmaria,
revolta e submissão,
convexão e simetria.
O amor!
Tudo é síntese e metáfora.
E a certeza de que iremos cair no sono.
Sono de banzo,
depois do amor!