A sombra do desconhecido....
Sombras de outrora
me vens assim meio rude
Me tomas e depois vai embora
Sem saber o que arde em meu peito
Num instante alívio
Um outros contradição
Me remetes ao frio da solidão
Delírios da minha imaginação
Nesse chove-não-molha
Minha alma você deflora
Conturbando meus sentidos
Meus anseios se tornam nítidos
Revolucionando a minha vida
Fez-se a balbúrdia construída
Maleficência desmedida
Controvérsia vivida
Me submeto as suas vontades
Sem saber o que é verdade
Aos poucos vou perdendo a sanidade
Se fazendo a instabilidade...
Bandoleiro sedutor
Da escuridão genitor
Da poesia o meu mentor
Do meu coração, os delírios de amor!