CREPÚSCULO.
Entre o azul do dia e o escuro da noite... O degrade de cores...
Bem no momento quando as coisas ficam totalmente imprevisíveis.
Tomada por uma sensação de paz e tormenta ao mesmo tempo,
A beleza e a tristeza de um momento pleno, único e solitário... Ainda que a dois
Diferente do filme não tive um Edward que bebeu meu sangue por amor,
Mas fui de assombrosa maneira sugada, tomada por um “ladrão de sentimentos”...
Ele não bebeu meu sangue, mas fez com que ele corresse quente em minhas veias...
Quase que um efeito de ecstasy, fervendo, queimando...
Não me encheu de sonhos lindos, nem de planos que talvez nunca concretizássemos
Mas me deu motivos suficientes para sonhar... Mesmo estando acordada
Invadiu meu corpo de tal maneira, que seria uma luta inútil tentar me defender..
Sabe a cena da preza diante do felino faminto e sedento?
Sempre fui felina e diante daqueles olhos que me pediam algo além, bem além
Me senti a mais frágil das presas, fácil de encurralar, presa fácil de devorar...
Na verdade a sensação era de não ter mais por que lutar contra algo que seria inevitável...
Diante dos instantes, segundos talvez do belo crepúsculo, a confusão de cores
A confusão de pensamentos e sentimentos entendi finalmente
Que embora não tivesse sido mordida no pescoço, não teria presas e nem
Poderes sobrenaturais... Eu havia sido possuída por algo ainda maior,
Mais poderoso quem sabe, que pulsava dentro de mim, acelerava o coração,
Fazia meu corpo tremer... Quem sabe se irá durar toda uma eternidade...
Mas diante do crepúsculo entendi que serie uma eternidade
O tempo que durasse, este amor dentro de mim...