DESESPERO VÃO

Na distância, no tempo,

Aliena-se, a esperança,

E, uma vez, alienada,

Se enfraquece e se cansa...

Ante a isso, não se espera,

Pior que isso, se desespera...

Não sabe, ela, ter a calma do depois

Da procela da tempestade e,

Não se percebe a bonanza vindo,

Vindo e pairando por sôbre sua mão,

Usando a palma plana,

E o céu, logo, ficando límpido,

Faz lhe sorrir, por quanto,

O sol da alegria, em brilho, mas,

A esperança, ela não sorri,

Chora, calada, no aguardo,

Que o que ela espera

Não lhe demore e lhe aconteça,

Para o bem dela própria

E de quem à venera e zela...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 02/08/2009
Código do texto: T1732514
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