Não me julgue

Siga seu caminho, eu seguirei o meu

Mas, por favor, não me julgue

Porque tenho absoluta certeza

Que não podes fazer isso

De um a forma digna...

Pois, para julgar

Precisa-se conhecer

Sim, conhecer

Em mínimos detalhes

E você não me conhece...

Por favor, não tente fazer isso

Se não tens o coração aberto

Para me deixar entrar

...Se tentar...

Somente vai encontrar

Tuas próprias conclusões...

Elas não me interessam!

Se tiveres o peito aberto

Para me receber

Com todos meus defeitos e qualidades

Seja bem vindo...

Se não, passe e seja feliz

E tenha certeza

Seu cálculo “sem a prova necessária

Para mim, não é legitimo

De jeito nenhum...

Pois suas conclusões

São questões subjetivas suas

Então, as leve para um divã

E não para minha pessoa

Muito menos para os meus...

Se fizer isso, estará julgando

A tua pessoa em particular

Pensando no que te preocupa

Em relação a ti mesmo

Espero que entenda e respeite

A si e a mim...

Pois, seus ultrajes internos

Não me cabem.

Bia Lira

Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 29/07/2009
Código do texto: T1724843
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