Não me julgue
Siga seu caminho, eu seguirei o meu
Mas, por favor, não me julgue
Porque tenho absoluta certeza
Que não podes fazer isso
De um a forma digna...
Pois, para julgar
Precisa-se conhecer
Sim, conhecer
Em mínimos detalhes
E você não me conhece...
Por favor, não tente fazer isso
Se não tens o coração aberto
Para me deixar entrar
...Se tentar...
Somente vai encontrar
Tuas próprias conclusões...
Elas não me interessam!
Se tiveres o peito aberto
Para me receber
Com todos meus defeitos e qualidades
Seja bem vindo...
Se não, passe e seja feliz
E tenha certeza
Seu cálculo “sem a prova necessária
Para mim, não é legitimo
De jeito nenhum...
Pois suas conclusões
São questões subjetivas suas
Então, as leve para um divã
E não para minha pessoa
Muito menos para os meus...
Se fizer isso, estará julgando
A tua pessoa em particular
Pensando no que te preocupa
Em relação a ti mesmo
Espero que entenda e respeite
A si e a mim...
Pois, seus ultrajes internos
Não me cabem.
Bia Lira