O TEMPO NÃO PARA
Entre cores vermelhas surge o crepúsculo
Há uma centelha acesa num vulto abstruso
Um mundo perdido dentro de um olhar
Há um céu perto de um ponto distante
Busca incerta de um tripulante
Que lança seu barco em alto mar
O tempo não para na queda da ponte
Nem o vento atassalha o horizonte
A vida está aberta a quem arriscar
O ocaso não é do dia o seu casulo
Só se acende luminárias no escuro
O mundo gira, saiamos do lugar
Ivone Alves SOL