MEUS ARDIS

Enquanto OLHO no espelho

o nú SILENCIADO das minhas

mãos,

me AMPARA uma voz que me

sussurra o DOM de ver

e VER que nada pode estar

FORA do lugar.

Nada ESTÁ fora de conceito,

nada PERDIDO

nem SEM jeito.

Os meus ARDIS gritam

de AGONIA, sem saber

das SUAS próprias intemperes

QUE nunca cessam.

Enquanto ME olho nú,

ESPELHO das minhas visões

se QUEBRA

e fecha a ESTAÇÃO

de trem que PASSA

em meu mundo

NA próxima noite DE

lua.

Dan Rocha
Enviado por Dan Rocha em 23/07/2009
Código do texto: T1714268
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