Encantos e desencantos que cabem no amar

Há de se guardar os sonhos

Preservar os sentimentos

Reavaliar os conceitos

Eternizar os momentos

Eu te adoro cada vez mais

Eu te quero sempre fugaz

Pleno absurdo

Um dilúvio

Arandela de amar

Tô com sintomas de saudades

Toma o néctar de minhas verdades

Não quero dor

Nasci para o amor

Te quero livre também

Como o vento vai e o vento vem

Quero que você siga para onde quiser

Você pode exagerar

Eu compreendo

Tens medo de se entregar

dar-se por completo, de se apaixonar

Aonde for eu tomo conta de vc

Eu conheço todo jeito

O teu vício sem ao menos lhe tocar

Descrevo seu sorriso

Sintetizo teu olhar

Adentro sua alma

Eu percebo, vejo, entendo

A tristeza quando em você reclama

Quando a desilusão está rendendo

Aprendi a compreender

A amenizar o teu sofrer

Mas de tanto te querer

Deixei de viver

Passado hoje tanto tempo

Não me importa mais o seu querer

Aprendi a sobreviver

Mesmo que morrendo

Não me interessa mais o teu gostar

Se lágrimas estão a rolar

Tantas derramei

Por tanto lhe amar

Agora é tarde eu parti

Pra nunca mais voltar

De tristeza morri

E sigo a vida a procura de me encontrar

Tragédias do amor

Paixão sem cor

Momentos intensos de dor

Que me fez lhe abandonar

Pra nunca mais voltar

Um de tantos desencantos que cabem no amar.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 18/07/2009
Código do texto: T1706013
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