O sonho

Como contar-lhe, algo que sonhei

Parecia tão real, nesse mesmo sonho Até chorei

Às lágrimas não escorreras pelo rosto

Pergunta-me!

Então como chorastes?

Digo-lhe a mais sincera das respostas

Não sei dizer, não lembro-me

Só vus direis, o que até então me lembro

Lembro-me do teu sorriso, sempre estonteante

Lembro-me que éramos felizes.

Mais nos sonhos, tudo pode!

Os piores lamentos, como às graças divinas

Lembra, sobre teu sorriso estonteante?

Sei que lembras, portanto vus direis.

Ao término desse mesmo sonho

Ele não tinha a mesma ênfase que iniciara

O sonho! Não ficara triste

Apenas teu sorriso que se apagou.

Anderson Ramos Prazeres