Sobrevivendo aos meus demônios
Tudo que tenho é um coração enorme
Que mal cabe em meu peito
Tantas vezes me sufoca
Transborda....
Me sinto pequenina
Como folha diante de um furacão
Que tudo devasta
Tenho vontade de gritar
De me fazer ser ouvida
Mas de que adianta?
Os fantasmas que tudo assombra
Quero fugir
Me esconder
Mas do amor não se esconde
Seja onde for ele te acha
Percorro infindos caminhos
Peço socorro
Mas não há ajuda
Me afogo eu meu próprio pranto
Imersa em minhas conturbares frustrações
Procuro soluções
Mas não as encontro
Ganância, Hipocrisia...
Me sinto presa, acorrentada
Entre o medo e a fúria
Completo pandemônio
Sigo a vida assim...
Sobrevivendo aos meus demônios
Estou perdendo as forças
Entre essas crises de insônia
Queria arrancar de mim o que me atormenta
Mas como?
Sinto a vida se esvair
E eu aqui vegetando em minhas angústias
Prisioneira de meu castelo
Cúmplice do meu próprio desespero
Massacrada pela ilusão
Retida em minha ficção