Brinco de poetar

Enfeito as palavras,

Como Caeiro fez um dia:

Sem a pretensão de ser genial,

Como foi Pessoa.

Desafio as rimas

Porque não se fazem na forma,

Mas na alma.

Conduzo-as aonde bem quero...

Para mim,

Rosa rima com Amor;

Amor com Sinceridade;

Sinceridade com Dor;

Dor com Saudade.

Nesse percurso,

A Drummond faço uso..

E abuso.

Com a profundidade e o perigo

Do Oceano,

Cheio de vulcões submersos,

Ora dormentes, ora despertos,

Escrevo palavra-sonho:

Brinco de poetar.

SueliFajardo
Enviado por SueliFajardo em 04/06/2006
Código do texto: T169494
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.