Prisioneira de mim....
voltas vultuosas
me desprendo de minha alma
a procura estou
de que? para que?
Vou andando por entre trilhas
Sem saber onde estou
para onde vou
Mas sigo onde as pegadas me levam
Ouço passos
Olho e nada vejo
somente a minha própria sombra a me perseguir
Ou será meus pensamentos?
Neste instante me vejo presa a um emaranhado de conturbações
Ouço gritos...
sussurros...
Gemidos...
Mas não compreendo
Tenho medo...
Já não sei se prossigo
ou se fico...
De repente as vozes se fazem mais fortes
O pavor me paralisa
Eis que uma lágrima rola pela minha face
Lábios secos...
Coração acelerado...
Neste momento me desfaço
Desfaleço...
Passa o dia, passa as noites
e eu assim...
Atormentada, angustiada...
Prisioneira de mim.