Amadurecendo

Dentro do processo de amadurecimento

Flagro-me, em certos momentos

Olhando para o passado e me espanto com minhas atitudes

Que, com certeza me causaram muitas vicissitudes ...

Parece que não era eu ...

Que minha mente penetrou num denso breu...

... Até que a vida sempre me protegeu,

Suavemente me acolheu

Diante das enooooooooooormes besteiras que fiz ...

Acabei sabotando o que sempre quis

Pela assombrosa insegurança

Pela autovisão de criança

Abusei do direito de escolher errado

Morri afogado

Está certo que eu não tinha as informações mais básicas

Minha alma sempre foi ávida

Naveguei todos os meus dias nas águas da ansiedade

Temendo jamais encontrar a tranquilidade ...

Adepto das sutis contradições

Era escravo das próprias emoções

Submisso ao famigerado complexo de rejeição

A necessidade de agradar era um horrível aleijão

Encenei papéis ridículos

Andei em círculos

Até o fundo do poço

Roí o osso

No auge do tormento: ... acordei!

Cantei, cantei, cantei

E me acalmei

Finalmente me enxerguei

Escrevi, escrevi, escrevi

E me percebi

Reanalisei alguns fatos

Reposicionei alguns dados

Reencontrei alguns sentidos

Reconheci alguns bons amigos

Hoje trabalho muuuuuuuuito

Para manter o meu mundo

Isso mesmo: o meu mundo

Encantado!

Totalmente arrebatado!!

Sou o único responsável pelo meu mundo

Esmero-me em sua arquitetura

Elaborada em minha loucura

Com sincera inspiração

E total disposição

Consequência da fértil criatividade

Que exige o melhor para toda a humanidade

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 10/07/2009
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