Entre topônimos e antropônimos

Entre topônimos e antropônimos

vejo a onomástica convergente do oceano.

As águas, esparsas, são um conluio perfeito de solidão.

Às águas, conjuntas, não é dado o mínimo alvedrio, logo não se pode haver perdição.

Ao teto do oceano me vêm o nome dos lugares, das pessoas.

Em segundos, esqueço-os todos.

Mas se me foi posto ver, por que não posso contemplar?

(Ao menos que me fosse dada a repetição eterna das imagens, na cabeça, não posso contemplar).

As ondas se vão (conjuntas e esparsas).

Fica o alvedrio das que estão esparsas

e a falta de talante das que não estão.

De um lado a falta;

noutro, a imensidão.