TOMARA...

Tomara que o cavalo

No qual se apostou alto,

Saia de sua baia

à um corpo na frente

De seus concorrentes,

Apareça e cresça, ávido,

Na reta de páreo, rumo

À linha de chegada

De término de corrida,

E que alegre o seu dono,

O jockei cavaleiro, em suma,

Com a premiação em disputa,

Pois se apostou o que não se tinha

Em suas quatro patas ligeiras,

Confiante, na sua vitória plena,

Porque sempre vence e convence

De que é bom cavalo, de fato,

Na pista de areia ou gramado...

E, no dia em que não puderes mais correr,

De bom grado, se irá aposentá-lo,

Você, cavalo estimado, sim,

Terror dos páreos hípicos,

E alfafa lhe será servido

Pelo resto de sua vida,

E não serás vítima da tal de

EUTANÁSIA MORTÍFERA...

''EUTANÁSIA, MECANISMO APLICADO

EM CASO DE FASE TERMINAL DE VIDA,

PARA SE EVITAR SOFRIMENTO DESNECESSÁRIO''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 02/07/2009
Código do texto: T1679009
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