TOMARA...
Tomara que o cavalo
No qual se apostou alto,
Saia de sua baia
à um corpo na frente
De seus concorrentes,
Apareça e cresça, ávido,
Na reta de páreo, rumo
À linha de chegada
De término de corrida,
E que alegre o seu dono,
O jockei cavaleiro, em suma,
Com a premiação em disputa,
Pois se apostou o que não se tinha
Em suas quatro patas ligeiras,
Confiante, na sua vitória plena,
Porque sempre vence e convence
De que é bom cavalo, de fato,
Na pista de areia ou gramado...
E, no dia em que não puderes mais correr,
De bom grado, se irá aposentá-lo,
Você, cavalo estimado, sim,
Terror dos páreos hípicos,
E alfafa lhe será servido
Pelo resto de sua vida,
E não serás vítima da tal de
EUTANÁSIA MORTÍFERA...
''EUTANÁSIA, MECANISMO APLICADO
EM CASO DE FASE TERMINAL DE VIDA,
PARA SE EVITAR SOFRIMENTO DESNECESSÁRIO''