Inverno da alma.

Manhã fria de inverno que contrasta com o calor que aquece a alma.
Calma e silêncio que diferenciam da turbulência interna.
Há mais espaços e contradições do que certezas
Caminha-se...
Perdendo-se nos labirintos de si mesma.
Há mais solidão, porque na verdade, é o desejo que comanda.
Como se o silêncio e a reclusão desnudassem o óbvio.
Recusa-se a descrer, a permitir que o desengano faça parte de seus poros.
De todos os sonhos, os que se perderam deixaram profundas feridas.
Precisam ser cicatrizadas.
Faz-se necessário o recomeço.