Água : Alerta em Poesia!

Águas: Alerta em Poesia

Quer rarefeitas ou densas

Doces, de Sal, são águas

Águas remotas vertentes

Águas bravias, imensas.

Águas correntes, revoltas

Saciando ou socorrendo

Salvadoras ao desalento

Águas: Seres sobrevivendo.

Gélidas, tépidas, amenas

Águas qual avivamento

Aparentemente infindáveis

Enganos, por trás, sofrimento.

Homens da terra são donos

Das fortunas, das maldades

Esculpem das águas a seca

Expiando pesados ônus.

Aviltam, desequilibram

Homens sem dó, nonsense

Avessos e desregrados

Sem consciência, matam.

Homens que não preservam

Retiram sonhos, chances, vida

Alheios nada nos reservam

Homens despertam feridas.

Águas, contrárias aos homens

Necessárias, se ausentando

Sofrimentos provocando

Homens sem lei, sem nomes.

Homens águas e poderio

Vencer, sempre o mais forte

Mas o mais forte é fraco

Destroem, destituem a sorte.

Águas, homens, afinal?

Futuro certo de memórias

Antes águas, mares hoje Sal

Das águas restarem histórias.

# Um apelo pela preservação das Águas, tão necessárias ao mundo, a sobrevivência...

Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 30/06/2009
Código do texto: T1674810
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