Água : Alerta em Poesia!
Águas: Alerta em Poesia
Quer rarefeitas ou densas
Doces, de Sal, são águas
Águas remotas vertentes
Águas bravias, imensas.
Águas correntes, revoltas
Saciando ou socorrendo
Salvadoras ao desalento
Águas: Seres sobrevivendo.
Gélidas, tépidas, amenas
Águas qual avivamento
Aparentemente infindáveis
Enganos, por trás, sofrimento.
Homens da terra são donos
Das fortunas, das maldades
Esculpem das águas a seca
Expiando pesados ônus.
Aviltam, desequilibram
Homens sem dó, nonsense
Avessos e desregrados
Sem consciência, matam.
Homens que não preservam
Retiram sonhos, chances, vida
Alheios nada nos reservam
Homens despertam feridas.
Águas, contrárias aos homens
Necessárias, se ausentando
Sofrimentos provocando
Homens sem lei, sem nomes.
Homens águas e poderio
Vencer, sempre o mais forte
Mas o mais forte é fraco
Destroem, destituem a sorte.
Águas, homens, afinal?
Futuro certo de memórias
Antes águas, mares hoje Sal
Das águas restarem histórias.
# Um apelo pela preservação das Águas, tão necessárias ao mundo, a sobrevivência...