Sobre vivência
Minhas experiências diante do todo é nada
São partículas no universo
Palavras soltas diante de versos
Debatendo-se desesperadas
Esse todo é preponderantemente
De cobranças tão venais
De necessidades tão constantes
Que me exaurem os arsenais
Sigo bolha ao vento
Trapaceando na arte de ser
Tendo no existir um alento
Reconhecendo já ser muito viver
Aprender é compulsório
Continuar se faz mister
Prepotência é ilusório
Na parca idéia do que se é