CASULO
Andar sem saber onde pisa os pés
Sonhar com a liberdade e mesmo assim se prender
E um querer e não querer
E simplesmente se esconder
Se acomodar e fechar os olhos
Descansar em paz
Mente vazia
Coração tranquilo
Mas da bonança surge o reboliço
Atirada ao ar
Sem pés
Sem chão
Mas com o céu
Sem limites...
Asas para a liberdade
E agora, como vai ser?
Não há tempo para voltar atrás
Olhar para frente e se arriscar
Vôos mais altos
Coração nos limites
É o querer e o ter que ser
Dispersar novas cores
Descobrir novos céus
É sorrir e chorar
E querer chegar cada vez mais alto
E às vezes querer sumir
Mas não existe mais espaço dentro do casulo
Ele se desfez...
Hoje só te restam as asas da liberdade
Fernanda Alves