Adpeto a solidão Noturna
A lagrima radiante cai dos olhos cor de sangue
O modo de ficar e estar só são dolorosamente eternizados
Para ser profundo preciso das palavras que me acompanham
Madrugada adentro
Então peço lembrastes-vos de mim que tanto em ti penso
Que o mundo não esconda o fundo do ser
Pois no mundo mais profundo há um mundo de sonhos e devaneios
As veias pulsam em ausência
O luar escorre em meu pescoço
Tento vê-la e me deixo à toa
As místicas olheiras revelam procuras
Não tenho ainda o brilho do olhar
A que tanto sonho em plenas alturas
Que doçura e suavidade abriguem-se em mim
Como em um ébrio jardim
Repleto de flores primaveris
Com fragrância cósmica de jasmim