descongestionados
só verso sobre o que sangra
inversos aos cantos de outono
são os tempos da rima
trans versos os quanta da estima
fragmento perverso na manga
não tenho me atenho ao verbo
corrente das intemporalidades
nos verões há tempos germinei
e agora o barco singra pelas águas
setembrionais
descongestionadas estão as pálpebras
das veias e do céu
deslizam Painas ...
forram o chão e meu chapéu