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Ela estava perdida entre um rito, e uma promessa

Acelerando-se por sua pele, fora da moldura.

Ponteiros que marcam a hora errada.

Calada, infinita em seu desejo, seu desapego.

Para onde teria ido sua força?

Sua imensa vontade de viver?

Ela não sabe como vai ser.

Mas tem medo do que é então.

Ela se acenta despida, acena á mim.

por vez, seus sonhos e medos todos a mostra.

A brisa, a luz, a sombra a voz, que se cala ao amanhecer.

E, ela da sentido a sua vida.

É tudo em vão.

Essas lagrimas são apenas lágrimas.

Nada nesse mundo é capaz de expor a sua dor.

Se esconde no mais profundo cálice de sua alma.

Atenta, olhando fixamente.

Inclina-se ao céu purpureo sobre si,

Ela sabe que vai ser salva,

Mas desiste de tentar por.

Ela sabe que há grandes coisas além do horizonte.

Nula em seus pensamentos,

Ela sabe o que sente quando sente.

Mas precisa se manter sóbria.

Perdida em sua inocente face,

Analisando as fases da lua, em sua imensidão

Como seria se não fosse assim?

Embalada em seu desespero,

Ela esta se deixando levar.

Descobre o mundo que passa dentro de si.

Podendo toca-lo com suas mãos.

A filha da promessa, acabou mais um dia.

Estamos mais perto do fim então?,

Mais um caso perdido.

Encontra então pelos submersos desertos do universo,

Alguém que a completa, que a entende.

E pela primeira vez, ela sabe que não esta sozinha.

Não pode toca-lo, nem ve-lo, mas ela o sente em seu interior.

Esperando o dia acabar, arrastando pelas suas veias.

Entrega-se a sua decadencia.

No entanto, ela continua a mesma criança desalmada que costumava ser.

Ela apenas encontrou uma brecha para tentar ser feliz.

Deixando-se Fluir diante da vida.

Ela só tem 16 anos.

Deise Manfredini
Enviado por Deise Manfredini em 04/06/2009
Reeditado em 03/11/2009
Código do texto: T1632538
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