Doce gosto de iludir
Promessa de um amor que sempre sonhei
Palavras doces...
Proferidas por uma voz que nunca escutei
Apaixonei-me por um olhar que nunca vi...
Entreguei-me a alguém que sequer conheci...
Personagem meu, que vivia em minha mente...Meu coração
No deserto de meu pensamento...Carente de afeição
Sai sem pensar...
Fui ao encontro de uma imagem virtual
Deixei-me enganar...
Tamanho era meu desejo que fosse real
Saltei sem pára-quedas... Pulei no vazio
Senti no peito a dor da decepção
Percebi quanto um sonho pode ser frio
E como pode ser amargo o gosto da paixão
Diga-me, me deixe entender...
O que faz alguém mentir?
Qual o mérito de fazer sofrer?
Quão doce é o gosto de iludir?...