A volta do anzol...
Você gosta de brincar de amores
Não calcula tempo ou dimensão
Diz já não sentir temores
E ao se tratar de ilusão
O coração é só mais um
O resto não faz mais sentido algum
Desgosta mais não sabe
Jura não ser por maldade
Impulssivo e sedutor
Faz o jogo do amor
Perfeito já não tem igual
Mas desiste no final
Joga as cartas sob à mesa
Sai assim meio à francesa
Eu dispenso a minha revolta
Nesse mundo mesmo volta
Tua cabeça é o teu guia
Sem metáforas ou ironia
Mas se for conto do vigário
“Esse” gira até ao contrário
Assim como a lua não existe sem o sol
Eis a volta do anzol!