O Sangue Negro da Terra

*Terra nua e devastada

Cheia de pranto

Abandonada

*Seus lamentos

Só Deus mesmo escuta

Nações tornam-na alvo

*De egoísta disputa

Querem tudo dela se apossar

Detentora de tão rara beleza

*E nossa confortável morada

Qual gota azul no mar da imensidão

No firmamento permanece

*Ainda que tão ferida

Com muitas dores se mantem

Sustentando generosa a vida

*Ninguem há como defensor

Só o homem por ditador

Tentando limitar sua jornada

*Povos travam lutas

Se ensoberbessem

Pensam que dela têm a posse

*Espalham guerras

Flagelam-na toda

Despojando-a de suas riquezas

*Querem seu sangue

Até que a ela não reste nada

Do ouro negro das profundezas

Jeugam
Enviado por Jeugam em 27/05/2009
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T1617488
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