Vazio

Meio que RobinsonCrusoé

Na dependência de Sexta-feira

Só, cabisbaixo, caboré...

Fico sem eira nem beira

E me sinto até sem fé

De um jeito sem jeito, andante

Sem notar nada que antes

Interagia constante

Sem me perceber de pé

Mundos cheios de um vazio

Mostram-se horas a fio

Sem, contudo, me iludir

E as palavras para o estado

Somem sem deixar legado

Que me tirem da maré