CONFESSO QUEM SOU
Confesso que recebi a vida de graça, confesso
que fui gerado, criado e educado pelo universo
através da generosidade de seres humanos
confesso atos sacros e profanos nos cotidianos
em uns e outros, arrependimentos e satisfações
confesso fortalezas e fraquezas em minhas ações
em declarações de verdades e mentiras de fato
sempre buscando o bem favorável em cada ato
na vontade livre assumir responsabilidades
permeadas em todas as próprias felicidades.
Confesso minhas crenças e dúvidas, eu confesso
que procuro descrevê-las aqui em prosa e verso
creio em religiões, mas com desconfiança
e enquanto mantenho uma tênue esperança
faço preces às divindades para que permaneçam
perdoando os erros e aos acertos enriqueçam
minhas escolhas de artes, em desenhos ou pinturas
nos teatros em que somente apresentam gravuras
mas também quando mostro toda minha alma nua
e rio e choro, canto e danço debaixo da lua.
Confesso minhas fotografias e as esculturas
óperas, narrativas pequenas em arquiteturas
poesias que transmito em ensaios, novelas
composições escassas de tantas coisas belas
que não conseguem repetir aos inconscientes
as grandes obras, maiores que todas já existentes
confesso que são pequenos os signos, as palavras
diante da diversidade dos pensamentos, das lavras
confesso que na história haja um maior engano
confesso que sou tão somente um ser humano.
Confesso que recebi a vida de graça, confesso
que fui gerado, criado e educado pelo universo
através da generosidade de seres humanos
confesso atos sacros e profanos nos cotidianos
em uns e outros, arrependimentos e satisfações
confesso fortalezas e fraquezas em minhas ações
em declarações de verdades e mentiras de fato
sempre buscando o bem favorável em cada ato
na vontade livre assumir responsabilidades
permeadas em todas as próprias felicidades.
Confesso minhas crenças e dúvidas, eu confesso
que procuro descrevê-las aqui em prosa e verso
creio em religiões, mas com desconfiança
e enquanto mantenho uma tênue esperança
faço preces às divindades para que permaneçam
perdoando os erros e aos acertos enriqueçam
minhas escolhas de artes, em desenhos ou pinturas
nos teatros em que somente apresentam gravuras
mas também quando mostro toda minha alma nua
e rio e choro, canto e danço debaixo da lua.
Confesso minhas fotografias e as esculturas
óperas, narrativas pequenas em arquiteturas
poesias que transmito em ensaios, novelas
composições escassas de tantas coisas belas
que não conseguem repetir aos inconscientes
as grandes obras, maiores que todas já existentes
confesso que são pequenos os signos, as palavras
diante da diversidade dos pensamentos, das lavras
confesso que na história haja um maior engano
confesso que sou tão somente um ser humano.