POESIA NOTURNA...
Chamei-o, no silêncio da noite,
para olharmos a lua radiante
e a dignidade das estrelas.
Mas, sonolento que estavas,
voce nem me ouviu.
E noites se passaram,
tornando grisalhos os meus cabelos,
como cinzas...
E voce não me ouviu.
E o tempo transformou os meus olhos
em cavidades sem brilho,
e a covardia se estampou em minha face.
Então eu pensei,
que lhe chamei no silêncio da noite,
para olharmos a lua radiante
e a dignidade das estrelas;
Mas, sonolento que estavas,
voce nem me ouviu.
E em sonhos,
lhe beijei os lábios
e lhe sorri baixinho.
E me senti feliz, como uma rainha...
Mas voce nem me ouviu.