POESIA NOTURNA...

Chamei-o, no silêncio da noite,

para olharmos a lua radiante

e a dignidade das estrelas.

Mas, sonolento que estavas,

voce nem me ouviu.

E noites se passaram,

tornando grisalhos os meus cabelos,

como cinzas...

E voce não me ouviu.

E o tempo transformou os meus olhos

em cavidades sem brilho,

e a covardia se estampou em minha face.

Então eu pensei,

que lhe chamei no silêncio da noite,

para olharmos a lua radiante

e a dignidade das estrelas;

Mas, sonolento que estavas,

voce nem me ouviu.

E em sonhos,

lhe beijei os lábios

e lhe sorri baixinho.

E me senti feliz, como uma rainha...

Mas voce nem me ouviu.

MIRAH
Enviado por MIRAH em 09/05/2009
Código do texto: T1584887