Como eu pude

Onde está o chão dos meus pés, onde foi parar.

É justo matar um sonho, depois de tanto lutar?

Quantas lágrimas pagarão o preço do passado,

Antes morrer na luta, do que viver sem ter lutado!

Não haverá algo tão grande pra suprir o vazio que ficou,

A vida toda pareceu perfeito, mas se foi como o verão,

E só o frio restou, a tarde caiu derradeira, a lua brilhou,

Mas os olhares não olhavam mais na mesma direção.

Sábias palavras onde esconderam a sua adaga cortante,

Suas laminas afiadas que me penetravam a todo instante.

Em que sorriso frouxo eu as deixei escapar, como eu pude,

É justo que venham cobrar, o destino não mais me ilude...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 29/04/2009
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T1565741
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