O HOMEM "NAUFRAGA"
E O DEUS "OBSERVA"


Por Rosa Regis
Natal/RN - 19.06.2002


Sou marinheiro perdido
No barco da vida... à deriva... no mar
Este mar de tristeza e alegria...
De paz... de agonia...
Cheio de ilusões!
Que me deixa só... desiludido...
Sem encontrar sentido para as emoções.

E ainda...
O Posseidon, ressentido,
Em breve Investida atira-me ao mar!
E sem compaixão, “ aprecia ”
O barco da vida em seu Mar afundar.

Posseidon!...
Tenha pena de mim,
Marinheiro que sou e que nada sei!
Não fui eu quem criou a alegria e nem a tristeza.
E disto eu bem sei.

Não te ires comigo, Senhor
Das ondas da vida... do mar de ilusões.
Sede ameno... E me deixes planar
Em teu dorso... e sonhar
Com meras paixões.