O TEMPO
O tempo às vezes escraviza,
E não dá oportunidade,
De dizer o que se quer,
Na hora que se deseja;
Como elogiar um amigo,
Agradecê-lo por um carinho...
O tempo, tem a capacidade
De tornar o ser humano vulnerável,
Principalmente,
Quando as lutas do mundo o pressionam,
Ou, quando sua mente
Se esvazia de Deus;
E enche-se dos sofrimentos humanos.
O tempo não perdoa,
Quando se faz tudo errado,
Ainda que por um instante,
Pense-se em recuar...
Contudo, antes, por não avaliar os prejuízos,
Nem as angústias que causaria aos outros,
Com atitudes impensadas,
Tudo parece irreparável;
Mas, apesar de se perceber que errou,
Custa-se a entender,
Que o tempo em algumas circunstâncias
Pode favorecê-lo...
Quando com todo entusiasmo e anseio,
Compromete-se a transformar
Os desacertos em condutores do bem;
Encaminhando os frutos das próprias falhas
Aos caminhos da verdade e do discernimento.
Também, o tempo, tem o poder de anular,
Quando não se dá a devida atenção
A quem se interessa por si,
Mesmo, quando as lutas os impedem
De ouvir,
Mesmo, quando os contratempos os aprisionam,
Sem lhes dar condições de entender
E de enxergar.
Pois, este mesmo tempo,
Pode não ser generoso,
Quando se compreender que foi rude,
Pois, seus atos, podem já não surtir o mesmo efeito...
O tempo os minimiza,
Quando se sofrem dores,
E remoem mágoas;
Como os maximiza,
Quando se comemoram vitórias,
E vencem obstáculos.
O tempo, deve ser sempre
Uma prioridade na vida,
Pois, ele pode ser um valioso aliado,
Como pode também ser um inimigo perigoso.
O tempo, nem sempre é suficiente
Quando se está com pressa,
E, nem sempre é eficiente
Quando se está ocioso...
O tempo, tem o poder momentâneo,
De cobrar por ações
Que sequer são lembradas;
E, tem o poder duradouro
De relembrar fracassos
Que jamais se esquecem...
by
♥♥Joana Rodrigues♥♥