Mil Pedaços.
A hora mudou, parou, quebrou em mil pedaços.
O tempo sorriu feito menino possuido por demônio de abismo.
O mar escureceu juntamente com os céus... E assim sempre vai... E assim sempe vem.
O rosto fica marcado menos que o coração e nada mais resta além de velhas e dolorosas cicatrizes.
O grito se cala, a voz se silencia.
A força se esvai como o corpo que apodrece em vil túmulo.
Não há esperança, eu sei.
Não há dinastia e nem paz.
Há somente um velho que se encara num espelho quebrado...
Quebrado em mil pedaços.
Por que isso me soa tão familiar?