Escudo

Sob essa feição glacial

de olhar quase impenetrável

esconde-se um ser delicado

que sofre, que ri e chora...

Mesmo sobre essa dissimulada frieza

Escudo criado para se proteger

Há o ser que clama por amor sem poder...

À tanto tempo abriga sentimentos reprimidos

Que até para ser natural encontra dificuldade...

É que a espontaneidade já não faz parte dos seus dias!

Aos poucos vem emergindo das profundezas do seu eu isolado

recriando novo ânimo e novos estímulos que o impulsionem para o alto

Poucos sabem dessa metamorfose interior

que ocorre dentro de tí

e que se projeta exteriormente sem muitos notarem.

Sei do que estou falando e tu o sabes também e tão bem...

Não permita que essa fênix dormite novamente em tí...

Prepara-te aos poucos para o grande vôo

O vôo de encontro à sì mesmo, despojado da solidão.

Denise Flor© - 05:05 - 14/2/2009

Denise Flor
Enviado por Denise Flor em 18/04/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1546447
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