BATISMO DE UM POETA
É o verso clandestino
quem batiza o poeta
aquele que vive
na quase escuridão dos porões
alimentando-se apenas
de pão e água
e animalescamente
chafurdando
entre os restos dos sonhos
É o verso clandestino
quem batiza o poeta
aquele que vive
na quase escuridão dos porões
alimentando-se apenas
de pão e água
e animalescamente
chafurdando
entre os restos dos sonhos