A primeira linha da última página
Quero viver em uma casa de madeira
enquanto aprendo a dizer adeus,
porque eu quero voar, e nunca mais descer,
viver onde o Sol surge,
onde não há escuridão que tire do meu alcançe
o campo de visão.
Quero ser salva das ondas
contra as quais eu tentei nadar,
quero estar em meu lugar,
sangrar quando atirarem na maçã
sobre a minha cabeça.
Quero saltar quando a ponte se quebrar
e que procurem por mim
quando eu estiver perdida
entre as ordens que eu não posso mudar
Ser parte da cura...
Ou parte da doença...
Há alguém lá fora que está perdido,
magoado e solitário também.
E outros que estão sangrando
todas as suas cores em uma só.
E se você sofrer como se você tivesse sido
ferido por alguma catapulta que te atirou,
você se pergunta se sua chance chegará algum dia
ou se você está de volta à estaca zero?