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Quero viver em uma casa de madeira

enquanto aprendo a dizer adeus,

porque eu quero voar, e nunca mais descer,

viver onde o Sol surge,

onde não há escuridão que tire do meu alcançe

o campo de visão.

Quero ser salva das ondas

contra as quais eu tentei nadar,

quero estar em meu lugar,

sangrar quando atirarem na maçã

sobre a minha cabeça.

Quero saltar quando a ponte se quebrar

e que procurem por mim

quando eu estiver perdida

entre as ordens que eu não posso mudar

Ser parte da cura...

Ou parte da doença...

Há alguém lá fora que está perdido,

magoado e solitário também.

E outros que estão sangrando

todas as suas cores em uma só.

E se você sofrer como se você tivesse sido

ferido por alguma catapulta que te atirou,

você se pergunta se sua chance chegará algum dia

ou se você está de volta à estaca zero?

Lu Escabe
Enviado por Lu Escabe em 06/04/2009
Código do texto: T1524951
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