* * A SEDE DE PODER * *

Enquanto a sede de poder não é saciada,    
O homem, não se importa com mais nada
Se na casa ao lado mora a fome e a miséria
Para ele ,os seus bens materiais,
São, sempre, coisas muito mais sérias
Sua casa é a mais bela do bairro
Na garagem o mais caro e luxuoso carro 
Não é culpa sua, a desgraça do irmão
Por isso não se envolve, nem quer ver a solução
Não lhe importa a fome alheia
Nem a sede de viver, que em sua volta campeia
O que conta em sua vida realmente 
São os bens que adquire diariamente
E, é assim, que vai alimentando suas posses e seu ego
Mal sabe ele, que elas, o transformam num tolo...num cego !
E, certamente, logo ali será atingido
O poço que lhe saciava a sede secará...ou alguém roubará!
Sua casa será invadida por aqueles  a quem desprezou
Seu carro afundará, na lama, encontrada pelo caminho
Junto a utópica sensação de poder ,...estará sozinho!
A partir daí...saberá o quanto dói a fome, a sede ...o frio!
Porque!...
Ao ser movido pela ganância não pôde ver
Que está morrendo “afogado”...
Em sua insaciável:  “Sede de Poder”!!!


     Por estarmos caminhando a passos largos para a nossa destruição temos como poetas a possibilidade de expressar nossas angústias.  Passe adiante, opine, interaja...não fique parado o homem está doente. Não morra afogado no lodo que certamente nos atingirá. Por ser um poeta ,você "não é" um alienado.   

Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 02/04/2009
Reeditado em 01/07/2015
Código do texto: T1519638
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