Viver ultrapassa qualquer entendimento
O que era gramatical
Agora é poético
O lençol antes comum
Ganhou ares de próprio.
A trova sem métrica
Precisou ser minimalista
O nome da personagem
Está bem mais simplista.
Assim, sigo me metaforseando
Em cada verso
Às vezes me disperso
Às vezes, desconverso
Pra preservar meu universo.
(Viver ultrapassa qualquer entendimento)
(Maria Fernandes Shu- 30 de março de 2009)