Poetas errantes.
Internet é caminho na urze,
dos poetas errantes.
Quem dera acertar os passos.
Ensinar deveras a falar na voz da pena.
Nos lábios que declama longos versos.
Falando da flor chorando de dor.
Do seio repleto de amor,
e do sofrimento da injustiça social.
Quem dera adestrar a pena.
Na linguagem culta.
Letrada doutora.
Pisar no tapete coberto de flores.
Cortejar a lua.
Beijar a nuvem.
Valsar no infinito, espelho das estrelas.
Errante, segue o poeta em prosa e verso.
Há quem o leia?
Há quem venha dançar ao som da pena?
Beijando com lábios de mel o papel.
Vem! Venham!
Dancemos a luz do luar.
Foto Google.