Contar consigo
Com quem contar é o um conto
Contar com alguém de pronto
É de contar nos dedos
Quando contei, que ledo!
Engano é pra se mancar
Com tato se contatar
Andar com a planta no ar
Sentindo o que se seguirá
Pra não perder o prumo
Não reverter o rumo
Medir o seu consumo
Seja de pão ou fumo
Usar a malha fina
Depurada na vida
Contar com a fé perdida
Ceticamente inserida
E se nada der certo
Decerto nada há pra se acertar
Deixar-se ir com a corrente
E inocentemente se soltar
E não contar com nada
Que concatene a estrada
Contendo improvisadas
Formas de continuar