Ser e tempo ( À Heidegger)
“O homem antecipa
a possibilidade de não estar mais ai”
Minha teia eu teci
Como teci meus vazios
Reconheço a ruptura
E no pântano da dor
Tento ser presente.
Minha quididade
Luta pela minha essência
Sou meu texto escrito
Ou o escrito que me escreve?
A possibilidade de ser
Será existir em permanência
O perduro da consciência
Redimirá a fragilidade da insipiência.
Insolentemente vou viver meu insossego
A insolvência com a escrita
É a inspiração instantânea.
Inscrevo-me na inquietude
E como Lygia
Serei incontrolável,
Indefinível e inacessível.