" Homo Primapiens "
Na busca constante de meu estado pacífico
Me animo, desanimo, reanimo
Busco a naturalidade na simplicidade das coisas
Fecho os olhos, me arrepio e encontro meu próprio eu
Vou pulando entre os galhos da "selva de pedra"
Que ficciona e anestesia o homo sapiens
Atrofiando sua sapiciência de acordo com a sua aceitação
Mas no mundo há os não selvagens também
Onde está a paz, o amor, a verdade?
Nas coisas não abstratas a procura sempre é maior
Pensa-se "cerebralmente"
Age-se "animalmente"
E por isso a gente dificulta tanto a vida
Acha que está pensando o certo, na procura dos prazeres pessoais
E acaba alienado no labirinto mental que nos comanda
A paz está na mente
No físico eu não sinto paz ou algo transcendental
Meu pai me disse que Einstein disse:
" Meu corpo só serve para uma coisa: carregar o meu cérebro "
Gênio ou ser realmente pensante?
Minha cabeça sempre pulsante
Minhas idéias chocantes
Parece que resolveram testar todos os tambores no meu cérebro
Pra ver se o som se propaga nele
Bem, sentir a batida é um bom sinal
Meu cérebro não é um vácuo
O indivíduo e suas intimidades
Seus pensamentos secretos e suas inegáveis verdades
Suas prisões encadeadas e pensantes
Seus conceitos de loucos valores
De primata a sapiens
De despreocupado a estressante
De ignorante a deslumbrante
Parece mais a molécula no meio da bomba atômica
É pequeno e gigante
É decisivo e estático
Pode ser homem de história pra contar ou um simples coadjuvante
Duvidoso e esclarecedor
É tão complexo, tão impressionante
Mas não consegue controlar nem sua própria "caixa pensante"
" Saúde mental é saúde vital "