NA SOLIDÃO
Solidão nas casas, no mundo
Na multidão cada um só...
Na soleira da porta batem o pó.
Fecham as portas das casas
Prendem os sentimentos...
Perdem de viver bons momentos.
Sorrisos trancados, asfixiados
No atoleiro criado pela rotina...
A paixão amorna, termina.
Aparência disfarça a dor
No peito o amor quer viver...
Ações frias o faz morrer.
Nas mãos o toque que congela
Na boca palavras que não se lê
Foi na solidão que encontrei você.