Movimento
É noite.
Há sono e sonhos
de musas e ninfas
na Era de Eros.
À janela, o vento cantando
ninando... ninando...
a inanição viva de um corpo
que se move num compasso orgânico,
de um rosto sem riso, sem pranto,
da mão que guarda o gesto inexpressivo.
Na calçada, ouve-se que a madrugada
silenciou alguns ruídos.
A magia desta quietude
poderia conduzir-nos,
pela imaginação,
desta rua para a lua,
sem o voo do besouro metálico
que reduziu a equação
toda poeira de poesia, o prateado refrão .
Por enquanto, tudo se resume
a rotação e translação.
É noite.
Há sono e sonhos
de musas e ninfas
na Era de Eros.
À janela, o vento cantando
ninando... ninando...
a inanição viva de um corpo
que se move num compasso orgânico,
de um rosto sem riso, sem pranto,
da mão que guarda o gesto inexpressivo.
Na calçada, ouve-se que a madrugada
silenciou alguns ruídos.
A magia desta quietude
poderia conduzir-nos,
pela imaginação,
desta rua para a lua,
sem o voo do besouro metálico
que reduziu a equação
toda poeira de poesia, o prateado refrão .
Por enquanto, tudo se resume
a rotação e translação.