POEMAS PROFANOS: Dos domínios do sapo...

Continuo na companhia de Florbela. Começa o soneto «?»:

«Quem fez ao sapo o leito carmesim...?»

Abro os olhos na madrugada

e contemplo

o céu semeado de rosas

úmidas...

Volto ao leito e anelante

fantasio...

Uma doce princesa formosa

namorada

beija-me com paixão e, aos beijos,

liberta-me

dos domínios de sapo, rasteiro e vulgar...