Futuro
No inverno já não é mais frio
E o verão já não existe Sol
No deserto já formou-se o rio
E peixes no rio, já não nadam mais.
E o lixo já exala o odor
A fumaça é o que eu respiro
Um cigarro constante, gigante.
E extinto, já não nasce flor.
E o gelo já virou água
Água que virou vapor
E o vapor transformou-se em chuva,
Chuva ácida que destrói, horror!
E o mato virou fogueira,
E o fogo não apaga com água,
Nem a água aquece com fogo...
Nem as nuvens são mais claras.
A água não é mais saudável,
Bebe casas!
O fogo não aquece mais,
Queima casas!
O vento não é refrescante,
Engole casas!
Os que nadam vão pra mata,
Os da mata já não habitam mais,
É a extinção sendo vivida,
Que ironia!
E com tudo isso
As guerras não acabam,
Ninguém pára!
Todo mundo sempre quer tudo
Tudo quer sempre em muito
E todos vão ficar sem nada.