De caneta Cansada
Cansa-se a caneta, a pena se desgasta
A falsidade no mundo impera
E de mim nada novo se espera
A não ser mais um poema que se arrasta
Cantando canções empoeiradas
De versos sem luz ou força
Que possam valer a uma moça
Quais jóias raramente encontradas
Sem consideração pela forma pro sigo
A forma do mundo, o que impera.
Qual besta que em cárcere berra
Sem saber do real perigo.
Crispado em meus pensamentos
Enraizados nesta demência comum
Não acho em nada sentido algum
E não se entende os eventos
Poesia, sonho de loucos,
Não se escolhe ser profeta,
Nem tão pouco se nasce poeta,
Apenas se ouve os chamados roucos.
Chamados sem sentido ou razão
Calado pelos cantos, vozes. Ai,!
Chamam-te, fazem-se ouvir
Falam da impossível perfeição