De caneta Cansada

Cansa-se a caneta, a pena se desgasta

A falsidade no mundo impera

E de mim nada novo se espera

A não ser mais um poema que se arrasta

Cantando canções empoeiradas

De versos sem luz ou força

Que possam valer a uma moça

Quais jóias raramente encontradas

Sem consideração pela forma pro sigo

A forma do mundo, o que impera.

Qual besta que em cárcere berra

Sem saber do real perigo.

Crispado em meus pensamentos

Enraizados nesta demência comum

Não acho em nada sentido algum

E não se entende os eventos

Poesia, sonho de loucos,

Não se escolhe ser profeta,

Nem tão pouco se nasce poeta,

Apenas se ouve os chamados roucos.

Chamados sem sentido ou razão

Calado pelos cantos, vozes. Ai,!

Chamam-te, fazem-se ouvir

Falam da impossível perfeição

Dreamer
Enviado por Dreamer em 05/03/2009
Código do texto: T1471033
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.