A DÚVIDA DE UM ZÉ
A dúvida! Que crueldade
Principalmente agora
Nesta tênue idade
Não há espera, nem demora
Para escolher ou trocar
Trocar os pingos pelos "is"
Seria mesmo o correto?
Tenho certezas mortas sabia?
Das quais afligem minha alma
* * *
Meu futuro e destino
Somente, pode ser decidido
Por este que com vós escreve
E a cada segundo que se passa
Nossa morte se aproxima mais
As idéias mais que desabituais
Transformam-se em
Meras árvores infrutíferas
E deixam milhares ao léu
* * *
Observo acima mais um
Outro arranha-céu, gigante!
Obra magnifica da engenharia moderna
Será que quantos como eu
Simplórios jornalistas
Já adentraram nela?
Quantos casos de amor?
Quantas brigas infâmes?
Histórias infindáveis
* * *
Andando entre o
Separador das avenidas,
Preciso agora escolher
Um caminho para seguir
No meio, ali parado, me noto observado
E pior. Sem direção.
Norte ou Sul?
Eu só preciso de
uma intuição mais forte.