DÚVIDAS

DUVIDAR QUE SOMOS AMADOS

É O MESMO QUE NÃO EXISTIR

NÃO SENTIR O AR QUE RESPIRAMOS

DOS PINGOS DE CHUVA QUE CAI

MOLHANDO A ALMA

O ROSTO SECOU

MAIS UM DESGOSTO

DE SUAS DÚVIDAS, DO SEU AMOR

JÁ PASSAMOS O MÊS DE AGOSTO

NADA MUDOU, SÓ DÚVIDAS

ESTOU MORRENDO SUFOCADO

NÃO CONSIGO RESPIRAR

POR QUESTÕES DE SUAS DÚVIDAS

É O MESMO QUE REPENSAR

O QUE DEIXAMOS DE FAZER

POR NÃO SABER NADAR

NAS ENXURRADAS DOS SEUS AMORES CONFLITANTES

SEM SOLUÇÕES

NOSSOS ATOS ADVERSOS DA SOCIEDADE

QUEM JULGA?

NEM AS TEMPESTADES DAS TORMENTAS DA MINHA SOLIDÃO

FARÃO PEDAÇOS DE GRANIZOS NO CHÃO

ESSE MUNDO CHEIO DE FANTASIAS

VIRANDO AS NOSSAS CABEÇAS

MULTICORES DE ILUSÕES ADVERSAS A REALIDADE

É PURA CRUELDADE

SOFRER E DUVIDAR DE ALGUÉM

QUE NÃO POSSAMOS CONFIAR

É O PRENÚNCIO DE NÃO PODER AMAR

AMAR EM DÚVIDAS

É CAUSAR UMA FERIDA

NA SUA PRÓPRIA ALMA

NÃO SOFRA, E NEM PENSE EM AMAR

Milton Nunes Fillho
Enviado por Milton Nunes Fillho em 03/05/2005
Reeditado em 01/10/2005
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