Fábrica de Loucos
Fábrica de rudeza e alegria
Num instante efêmero de magia
Que cria cilada na lama da encruzilhada
Donde soam socos...
Triste da crueza da via
Da afazia da Fábrica de Loucos
Na escuridão perambulam mortos
Sedentos uns dos outros...
Lamento em cada encanto
Que desencana e desemboca tormentos
Pra quem ainda se mantém vivo!
O luxo desencanta em lixo
Vazios di-versos que reavivam a cilada
Esvai por enxurradas
De lumpens, autômatos e ratos
De fatos que não se percebem
De vivos que se perseguem na encruzilhada errante!
Vida parece instante
Permanece errante e,
por fim,
Perece...