DE UMA JANELA
De uma pequena janela
De madeira dum pequeno quarto
Um jovem observa a rua
Vê os transeuntes
Vê os viandantes
Então, uma dúvida se lhe afigura:
Para onde vão essas gentes?
Qual o seu destino?
Com que objetivo caminham?
E aonde se dirigem?
Vê passar a bela rapariga
De cabelos lisos e olhos frios
Aonde vai?
O que lha aguarda?
O que ela guarda?
Então, decide abandonar a janela
De observações
Pega do chapéu e sai
Ele não sabe aonde vai
Qual o seu destino, sua sina
Tudo é incógnito
E ele nem sabe
Quem é
O que tem
O que pensa
Aonde vai
Nem o que lho aguarda
Apenas vai...
vai...
Vai, meu rapaz!