DE UMA JANELA

De uma pequena janela

De madeira dum pequeno quarto

Um jovem observa a rua

Vê os transeuntes

Vê os viandantes

Então, uma dúvida se lhe afigura:

Para onde vão essas gentes?

Qual o seu destino?

Com que objetivo caminham?

E aonde se dirigem?

Vê passar a bela rapariga

De cabelos lisos e olhos frios

Aonde vai?

O que lha aguarda?

O que ela guarda?

Então, decide abandonar a janela

De observações

Pega do chapéu e sai

Ele não sabe aonde vai

Qual o seu destino, sua sina

Tudo é incógnito

E ele nem sabe

Quem é

O que tem

O que pensa

Aonde vai

Nem o que lho aguarda

Apenas vai...

vai...

Vai, meu rapaz!

Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira
Enviado por Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira em 18/02/2009
Reeditado em 18/02/2009
Código do texto: T1445665
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